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Estados têm pressa em alinhar propostas sobre ICMS

Estados produtores, principalmente do Sul e Sudeste, têm pressa em alinhar propostas para aprovar a unificação de alíquotas interestaduais do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

14/05/2013 11:25

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Estados têm pressa em alinhar propostas sobre ICMS

Estados produtores, principalmente do Sul e Sudeste, têm pressa em  alinhar propostas para aprovar a unificação de alíquotas interestaduais do  Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) . O receio é de que o  Supremo Tribunal Federal (STF) julgue as cerca de 40 ações diretas de  inconstitucionalidade (ADIs) contra benefícios concedidos a setores e empresas  por diversos Estados, o que cria risco de anular as medidas regionais.

De acordo com o secretário de Estado da Fazenda de Minas Gerais,  Leonardo Colombini, há consenso para aceitar o projeto de alteração das  alíquotas aprovado semana passada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do  Senado. A proposta, que precisa ser aprovada pelo plenário da Casa, reduz  progressivamente as alíquotas do ICMS até a unificação em 7% sobre produtos  industrializados feitos no Norte, Nordeste e Centro-Oeste destinados ao Sul e  Sudeste e em 4% o imposto no sentido inverso.

Colombini ressaltou que há urgência em um acordo para a unificação das  tarifas porque a possibilidade de o STF julgar as ADIs cria risco e insegurança  jurídica "não só em Minas Gerais", mas sim para "todos os  Estados". Por isso, estamos discutindo e chegando a um consenso de como a  gente faz para que isso não ocorra. Não tem a menor dúvida de que queremos  proteger as empresas, sim, que tenham benefícios. Senão, iríamos trazer um  transtorno terrível para toda a economia brasileira. As empresas não  aguentariam pagar aquilo que teria que ser cobrado delas", avaliou o  secretário.

Ele afirmou que um dos empecilhos para que o projeto aprovado pela CAE  tenha adesão de todos os Estados é a emenda que estende para o comércio a  redução prevista para os produtos industrializados. "Isso a gente não  concorda", adiantou. Outro problema, segundo o secretário, é a manutenção  de alíquotas de 12% para produtos da Zona Franca de Manaus e para o gás, por  exemplo, proposta também criticada pelo governador de São Paulo, Geraldo  Alckmin (PSDB).

"Está se criando colcha de retalhos que vai complicar o ICMS. O gás  é um energético importante para a produção o Brasil. Eu recebo a 12% em Minas,  cobro 18%. Aí, quem precisa vender fornecer gás para a indústria, tem alíquota  elevada", observou.

Fonte: Estadão

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