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Não se pode dar direitos com uma mão e retirar com outra, diz juiz sobre domésticos

É preciso manter a igualdade de direitos dos empregados domésticos e simplificar os procedimentos para recolhimento de FGTS e da contribuição previdenciária.

24/05/2013 10:26

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Não se pode dar direitos com uma mão e retirar com outra, diz juiz sobre domésticos

Para o juiz Paulo Luiz Schmidt, 56, que assumiu nesta quarta-feira (22) o cargo de presidente da Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho), é preciso manter a igualdade de direitos dos empregados domésticos e simplificar os procedimentos para recolhimento de FGTS e da contribuição previdenciária.

Esses dois aspectos, segundo diz, são fundamentais na nova regulação da lei da categoria. Sobre o projeto de lei enviado pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) ao Congresso, o advogado destaca como interessante a ideia de "amortizar" a obrigação do empregador ao propor em vez de multa de 40% do fundo de garantia o aumento do percentual recolhido todo mês de 8% para 11%.

Mas, em sua avaliação, ainda há pontos no projeto que criam diferenças entre os empregados domésticos e os demais trabalhadores.

"Não faz sentido, como se tem dito, que a Emenda Constitucional conceda vantagens com uma mão e o legislador as retire com a outra, como é o caso da redução da multa de 40% do FGTS", afirma.

Schmidt é juiz do Trabalho na 4ª Região (Rio Grande do Sul), ex-conselheiro do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e já ocupou os cargos de vice-presidente e de direção em gestões anteriores da Anamatra, associação que representa 3.600 juízes em atividade e aposentados.

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Fonte: Folha de S.Paulo

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